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17 de abril de 2011

No país dos analfabetos, as nossas mulheres, estão entre as terceiras do mundo a ingressarem no Doutorado.


No país dos analfabetos, as nossas mulheres, estão entre as terceiras do mundo a ingressarem no Doutorado.A BAND noticiou que o Brasil é o terceiro país com maior presença feminina nos cursos de doutorado. As mulheres ganharam cada vez mais espaço nos centos de pesquisa. O Brasil se tornou o terceiro país do mundo com a maior presença feminina nos cursos de doutorado. Perde apenas para Portugal e Itália.


Um levantamento mostra, no entanto, que apesar de ocuparem mais cadeiras nos cursos de especialização, as mulheres recebem menos que os homens. Segundo a pesquisa, elas recebem 11% a menos. Além disso, o estudo mostrou que metade das mulheres que concluíram o curso de doutorado não está empregada.

Segundo Luis Araujo em seu Blog o estudo do Observatório da Equidade, analisando os resultados das PNADs de 2005 e 2007, atesta que nos dois anos houve apenas uma redução de 1,1% na taxa de analfabetismo.


Estamos avançando de um lado e piorando do outro.O Site do Uol publicou a seguinte reportagem que vale a pena refletir: Brasil só cumprirá escolaridade exigida pela Constituição em 2015, diz Ipea

Se mantido o ritmo dos últimos 17 anos, o país só cumprirá a escolaridade de oito anos, exigida pela Constituição, em 2015. Essa é uma das conclusões de estudo divulgado, nesta quinta (18), pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Em 2009, a média de anos de estudos para a população de 15 anos ou mais era de 7,5 anos. Em 1992, o índice era 5,2. Foram necessários 17 anos para ampliar em 2,3 anos a média de anos de estudo da população. "Considerando-se essa taxa anual de crescimento, faltam, ainda, cerca de cinco anos para se atingir, em média, a escolaridade originalmente prevista na Constituição Federal, (ensino fundamental ou 8 anos de estudo)", diz o Comunicado nº 66 do Ipea.

Uma das explicações para o país estar nessa situação se deve "à elevada proporção de analfabetos entre adultos e idosos e à baixa escolarização desses cortes". O analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais é um dos grandes problemas da educação. Segundo o Ipea, a taxa brasileira é alta, mesmo quando comparada com países da América do Sul, como Equador, Chile e Argentina. A taxa de analfabetismo, ou seja, a proporção de analfabetos na população, tem caído constantemente. No entanto, o número total de analfabetos tem se mantido em torno de 14 milhões de pessoas. É considerado analfabeto o indivíduo que não consegue ler e escrever um bilhete simples.

Desigualdades

 
A média atual de anos de estudo, que em termos absolutos está abaixo do que prevê a legislação, ganha outros contornos quando se leva em consideração caracaterísticas como a distribuição geográfica, a renda e o quesito cor/raça.

Na categoria localização, a população urbana/metropolitana tem, na média, 3,9 anos de estudo a mais que a população rural, atingindo 8,7 anos de estudo. Quem mora na área rural tem, em média, 4,8 anos de estudo. Quando se trata do quesito cor/raça, observa-se que os negros têm menos 1,7 ano de estudo, em média, que os brancos. Os brancos estão com média de 8,4 anos enquanto os negros possuem 6,7 anos de escolaridade. Em 1992, a diferença era maior -- de 2,1 anos.

Chama a atenção a diferença entre as faixas de renda. "Independentemente da categoria selecionada, os mais ricos sempre estão em melhor situação do que os mais pobres", diz o estudo. Há uma diferença de 5,2 anos de escolaridade entre os mais ricos e os mais pobres.
A importância do estudo é alertar para a diferença entre o urbano e rural no analfabetismo brasileiro; enquanto apenas 7,6% dos maiores que 15 anos estão nesta situação nas cidades, este número salta para 23,3 no meio rural.

Outros dados da educação brasileira:

Taxa de abandono (2008): 4,8%
Taxa de reprovação (2008): 12,1%
Taxa de aprovação (2008): 83,1%
Matrículas na Educação Básica (2009): 52.580.452

Fonte: Blog de Luiz Araujo, Site da Band, Site do
UOl

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