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31 de maio de 2011

Livro Para uma vida melhor de Heloisa Ramos: “Dona Norma” por José Miguel Wisnik

Artigo
Publicação: O Globo
Data: 21/05/2011
Autor: José Miguel Wisnik -

José Miguel Soares Wisnik é professor de Teoria Literária na USP.

“Dona Norma”

O imbróglio da vez é a discussão sobre o manual de ensino da língua portuguesa distribuído pelo MEC, chamado "Para uma vida melhor", da autoria de Heloisa Ramos. Li na imprensa, vi nos blogs e ouvi no rádio do carro vozes, desde sentenciosas a sardônicas e sarcásticas, dizendo que se tratava de uma descarada proposta de ensino do português pelo método invertido, preconizando o erro de concordância, o desvio sintático e o assalto à gramática. Criticava-se a adoção do "lulês" como idioma oficial da escola brasileira. Leio o capítulo do livro em questão e vejo, no entanto, que a autora se dedica nele, a maior parte do tempo, a mostrar a importância da pontuação, da concordância e da boa ortografia na língua escrita. Onde está o erro?

Bater em teclas equivocadas é quase uma praxe do debate cultural corrente, com ou sem rendimento político imediato. Na verdade, o livro assume, para efeitos pedagógicos, uma noção que se tornou trivial para estudantes de Letras desde pelo menos quando eu entrei no curso, em 1967. Os estudos linguísticos mostravam que a prática das línguas é sujeita a muitas variantes regionais, sociais, e que a chamada "norma culta", preconizada pelos gramáticos, é uma entre outras variantes da língua, não necessariamente a mais, ou a única "correta". Desse ponto de vista, científico e não normativo, procura-se contemplar a multiplicidade das falas, reconhecidas na sua eficácia comunicativa, sem privilegiar um padrão verbal ditado pelos segmentos letrados como único a ser seguido.

Discutirei adiante algumas consequências pedagógicas disso. Mas a que me parece inquestionável, e adotada com propriedade no livro de Heloisa Ramos, é a importância de não se estigmatizar os usos populares da língua, reconhecendo em vez disso a validade do seu funcionamento. É nessa hora que ela dava como exemplo a famigerada frase "Nós pega o peixe", ou, então, "Os menino pega o peixe". A autora não diz que é assim que se deve escrever. Mas também não deprecia a expressão: preconceitos à parte, é preciso reconhecer que no seu uso comum a frase funciona, porque a marca do plural no pronome ou no artigo é suficiente para indicar que a ação é exercida por um conjunto de meninos, e não por um só. Desse ponto de vista, eminentemente pragmático, nenhum erro.

A seguir, no mesmo espírito pragmático, o livro afirma claramente a importância de que a escola promova o domínio da norma culta, ligado à língua escrita, justificado pela sua necessidade em situações específicas (aqui virá a minha discordância). Dá exemplos de como corrigir um texto mal escrito, mostrando, dentro dos melhores critérios, como ele deve ganhar coesão interna, articulação sintática, clareza nos seus recortes (pontuação) e seguir os critérios ortográficos.

A grita contra o livro, por aqueles que, imagino, não o leram, é uma estridente confirmação, em primeiro lugar, daquilo que o próprio livro diz e, em segundo lugar, daquilo que ele não diz, mas que deveria dizer.

Afirmar cegamente, com alarme e com alarde, que o livro é um atentado, tornado oficial, à língua portuguesa, pelo respeito localizado que ele dá às variantes populares de fala que não usam extensivamente as flexões, isto é, as normas letradas de concordância, é um sintoma ignorante e disseminado de que se concebe a língua como um instrumento de prestígio, de privilégio e de poder.

Mais que isso, a defesa exaltada e capciosa da suposta correção linguística, desconsiderando todo o resto, é uma desbragada demonstração de ignorância em nome da denúncia da sua perpetuação. Culta, neste caso, é de uma incultura cavalar. O tom desinformado e espalhafatoso da denúncia encobre, mal, aquilo de que ele tenta fugir: o nosso analfabetismo crônico, difuso, contagiante.

Hélio Schwartsman, em compensação, assim como Cristovão Tezza no programa de Monica Waldvogel, disseram coisas importantes e equilibradas. Hélio lembra que a passagem do latim às línguas românicas, o português incluído, só se deu graças às províncias que passaram a falar um latim tecnicamente estropiado, sem as suas declinações clássicas. Sem essa dinâmica e o correspondente afrouxamento flexional, estaríamos até hoje falando latim e usando as cinco declinações.

O inglês, por sua vez, é muito menos flexional que o português. A frase "the boys get the fish", por exemplo, que funciona perfeitamente para marcar o plural, é, do ponto de vista estrutural, uma espécie de "nós pega o peixe" institucionalizado.

O horizonte do pragmatismo é o que me parece estreito, no entanto, no livro do MEC. O domínio da norma culta é justificado, nele, para que o falante tenha "mais uma variedade" linguística à sua disposição, para que não sofra preconceito, para que se desincumba em situações formais que assim o exigem. É muito pouco. A norma culta não é nem um mero adereço de classe nem apenas uma variedade à disposição do aluno para ele usar diante de autoridades ou para preencher requerimentos. A educação pela língua não pode ser pensada apenas como um instrumento de adaptação às contingências. A escrita é um equipamento universal de apuro lógico, que está embutido na estrutura de uma língua dada. Mergulhar nela e nas exigências que lhe são inerentes é um processo de autoconsciência e um salto mental de grandes consequências.

Não se pode fazer por menos. Além de "Para uma vida melhor", tem que ser também "Para uma vida maior". Bater em teclas equivocadas é quase uma praxe do debate cultural corrente.

José Miguel Soares Wisnik é professor de Teoria Literária na USP.


Estados de Tapajós e Carajás: Senado aprova plebiscito para a criação de novos estados brasileiros

Senado aprova plebiscito sobre criação de Tapajós

 Será que esta divisão resolverá os problemas sociais, econômicos e politicos  existentes no Estado do Pará?




Fábio Góis


O Senado aprovou há pouco um substitutivo ao Projeto de Decreto Legislativo 19/1999 que promove consulta à população do Pará sobre a criação do Estado de Tapajós – o que, considerada a aprovação de outra matéria, em 5 de maio no Plenário da Câmara, poderá dividir em três o território daquele ente da região Norte. Defendida pelo líder do PDT, deputado Giovanni Queiroz (PA), a criação do Estado de Carajás será sugerida em plebiscito nos próximos meses.


Leia mais:

Giovanni: divisão do Pará vai criar pólo Norte-Nordeste


A matéria teve origem em proposição apresentada em 1999 pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Na ocasião, 27 senadores subscreveram a proposta, por exigência regimental, entre eles a ex-senadora Heloísa Helena, o hoje ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge Vasconcelos e o único senador cassado da história, Luiz Estevão. Mas o texto recebeu alterações na Câmara, o que implicou retorno à apreciação do Senado.


De volta à Casa de origem, o texto substitutivo foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça. A matéria agora segue para promulgação (a cargo do presidente do Congresso, José Sarney – PMDB/AP) e, depois de publicada no Diário Oficial da União, tem prazo constitucional de seis meses para ser posta em prática, sob a tutela do Tribunal Regional Eleitoral do Pará e instrução do Tribunal Superior Eleitoral. Depois de realizada a consulta, a Assembleia Legislativa do Pará deve repassar a decisão para os deputados estaduais, contando-se a partir dessa deliberação três dias úteis para comunicado ao Congresso.


Segundo a proposta de plebiscito aprovada hoje (terça, 31) pelos senadores, em votação simbólica (sem conferência de votos), a criação de Tapajós será resultante da divisão da região oeste do Pará em 27 municípios. A área delimitada para a criação de Tapajós corresponde a 58% do território do Pará, com população estimada em 1,7 milhão de habitantes.


Como os dois projetos de decreto legislativo foram aprovados para intervenções territoriais na mesma unidade federativa, a população paraense deve se manifestar sobre a criação de Carajás no mesmo plebiscito. A reunião das duas proposições na mesma ocasião acabaria por reduzir gastos com as consultas e unificar os procedimentos de divisão.


Por sua vez, a unidade federativa do Carajás, caso seja avalizada pelo povo do Pará, reunirá 39 municípios das regiões do Baixo Amazonas e do Sudoeste Paraense, passando a ser o quarto maior estado brasileiro (25% do Pará), superando Minas Gerais.


Greve na UNEB, UEFS, UESC e UESB Continua: O que esta acontecendo? As Vozes dos professores

 

Pensar em uma educação de qualidade sem valorização do corpo docente, é de fato marginalizar a educação pública. Educação de qualidade perpassa também pela formação do educador, que precisa se aperfeiçoar e buscar novas metodologias de trabalho além de dedica-se aos estudos e  pesquisas.
 
Como fazer educação sem pesquisa? Como desenvolver o senso crítico e formar novos profissionais sem a refletividade da prática? Como buscar qualificação sem investimentos? Que educação queremos com tatos vetos, ditos econômicos. Eles vão cortando tudo, vão tirando tudo aos poucos, até vetarem o direito de fala e de manifestação dos educadores, e  farão isso através de decreto.

 

 

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

        Cada vez mais fica patente que o Governo do Estado da Bahia mantém a sua política de descaso com a Educação Superior, e quem sofre com os efeitos dessa nefasta política, somos nós estudantes das Universidades Estaduais da Bahia [UEBAs]. Devido à greve que foi deflagrada no início de abril pelos docentes das UEBAs, aproximadamente 60 mil estudantes ficaram sem aula, enfrentando o problema da paralisação de todas as atividades desenvolvidas nas quatro Universidades públicas da Bahia – UNEB, UEFS, UESC e UESB.
            No que tange aos estudantes da UNEB-Campus XIII, Itaberaba, ressaltamos que estamos sendo afetados diretamente por essa greve, já que devido a esta paralisação, vários discentes que se encontravam em sala de aula realizando suas atividades de estágio nas escolas do nosso município, tiveram que interrompê-las e terão suas atividades invalidadas por falta de acompanhamento do professor orientador, o que, sem dúvida, implica em atraso na conclusão do Curso e na saída dos estudantes da Universidade. É importante salientar ainda que muitos de nossos colegas que tinham suas formaturas programadas para estes próximos dias tiveram que adiá-las por conta desta Mobilização.
            Apesar dos prejuízos supracitados, nós estudantes do Campus XIII, estamos solidários com este Movimento e reconhecemos a sua importância e legitimidade, manifestando o nosso total apoio, pois entendemos que as ações do atual Governo têm prejudicado sobremaneira a Educação Pública em nosso Estado. O Decreto 12.583/2011, principal fator de deflagração da greve, traz consequências gravíssimas para o bom funcionamento das atividades educacionais na Bahia. Este Decreto, entre outras coisas, implica no corte de recursos públicos para a Educação, estabelece a redução do corpo docente e administrativo das Universidades, inibi as atividades de pesquisa e extensão, além de ferir significativamente a autonomia das Instituições de Ensino Superior da Bahia.
            Mesmo com toda a mobilização promovida pelos professores, técnicos e estudantes – e que já dura mais de um mês - o Governo da Bahia permanece intransigente nas negociações, mantendo uma postura que reafirma indubitavelmente sua política neoliberal de sucateamento e de descaso com a Educação Pública do Estado, mostrando-se indiferente com todos os problemas que atingem nossas Universidades e a sociedade baiana em geral.
            Assistimos, portanto, a este Governo que se diz de “esquerda” realizando as mesmas práticas nefastas de Governos anteriores, promovendo uma política voltada para os interesses capitalistas, enquanto demandas essenciais de nossa população são negligenciadas. Vemos cada vez mais investimentos público sendo retirados de setores importantes como a educação para serem direcionados para áreas de interesses do grande capital e, como acontecia em outros Governos, no intuito de mascarar esta perversa realidade, a grande mídia é, também, o veículo utilizado, para propagar discursos que não condizem com a verdadeira situação vivenciada pela população baiana. 
            Por isso, entendemos que nós estudantes não podemos ficar inerte perante esta situação e temos o dever de nos organizar, mobilizar e agir de forma a debater e combater aos desmandos promovidos contra a nossa Educação, dizendo não a política neoliberal deste Governo que ameaça significativamente o presente e o futuro da nossa população.
            Deste modo, pedimos o apoio de toda a sociedade, no sentido de unirmos forças na luta por uma EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE.  






Fonte: http://www.aduneb.com.br/clipagem.php?news_not_pk=1791






Educação Financeira: Sete dicas para economizar dinheiro


1) Faça refeições em casa
Evite comer fora diariamente, pois preparar as refeições em casa sai muito mais em conta. Faça um planejamento e saia para jantar apenas algumas vezes por mês, de acordo com a necessidade.

2) Compre usado
Alguns produtos para o lar podem ser comprados em lojas especializadas em produtos semi-novos por um preço muito inferior ao novo, embora com qualidade equiparável.

3) Compra à granel
Em mercados atacadistas você pode comprar produtos de higiene, limpeza ou mesmo alimentícios, em fardos que trazem grandes quantidades por um preço muito abaixo do usual.

4) Faça uma lista de suas despesas
Colocando tudo na ponta do lápis, você poderá facilmente identificar quais despesas estão minando com mais vigor o seu orçamento doméstico e reordenar suas prioridades.

5) Compre à vista
Faça um planejamento daquilo que você pretende adquirir e guarde ou invista o dinheiro até que possa comprar à vista. O preço será naturalmente menor e você ainda terá condições de barganhar uma redução. Compras parceladas apenas em último caso!

6) Não compre por impulso
Jamais adquira um produto apenas porque ele está em oferta. Siga seu planejamento e adquira aqueles produtos de que você realmente necessite.

7) Pague a você primeiro
Ao planejar o seu orçamento considere disponível no máximo 90% daquilo que você ganha. O restante deve ser aplicado em poupança ou outro tipo investimento. Sem isso de nada adiantarão as dicas anteriores.


Fonte:  http://www.controlefinanceiropessoal.com.br/controlefinanceiro/DICA-CONTROLE-FINANCEIRO-PESSOAL-299-SETE+DICAS+PARA+ECONOMIZAR+DINHEIRO.htm

30 de maio de 2011

Livro do MEC com erros "Por uma vida melhor": Uma falsa polêmica - Marcos Bagno


A discussão em torno do livro didático "Por uma vida melhor" nos revela, para começar, a patente ignorância que impera nos nossos meios de comunicação a respeito de língua e de ensino de língua. Ignorância porque o tratamento da variação linguística, como fenômeno inerente a toda e qualquer língua humana, está presente no currículo educacional há pelo menos quinze anos, desde que foram publicados, em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais, na primeira gestão do professor Paulo Renato à frente do Ministério da Educação. Esse dado factual já deixa evidente que a acusação de que "isso é coisa de petistas" que querem "ensinar a falar errado como o Lula" não tem o menor fundamento, a não ser, de novo, a cabal ignorância dos que a pronunciam. Ao fazer tanto alarde em torno de algo que para os educadores é uma prática já consolidada, essa falsa polêmica, na verdade, é mero pretexto para os que se empenham em reunir mais munição para desacreditar o governo da presidente Dilma Rousseff: os mesmos que, amparados pela grande mídia (comprometida até as entranhas com os interesses das elites de um país campeão mundial das desigualdades), tornaram a última campanha presidencial um desfile de mentiras grotescas. Por isso, é melhor procurar em outro canto, porque aqui a "culpa" não é deste governo, mas vem de muito antes.

O mais chocante nesse caso é a facilidade leviana com que muitas pessoas têm abordado a questão. Só de terem ouvido falar do caso, elas se acham suficientemente municiadas para fazer comentários. Muitas deixam evidente que nunca viram a cor do livro didático mencionado e que falam da boca para fora, inspiradas única e exclusivamente em suas crenças e superstições sobre o que é uma língua e o que significa ensiná-la. Dizer que o livro "ensina a falar errado" é uma inverdade sem tamanho. O livro apenas quer fazer o trabalho honesto de apresentar a seus usuários a realidade do português brasileiro em suas múltiplas variedades. Será que vamos ter de excluir dos livros de História toda menção à escravidão porque hoje é "errado" promover o trabalho escravo? Ao abordar a escravidão o livro de História por acaso está "ensinando" alguém a escravizar outros seres humanos?

Muitos bons resultados têm sido obtidos na educação de jovens e adultos quando, como preparação do terreno para ensinar a eles as normas prestigiadas de falar e de escrever, lhes mostramos que seu próprio modo de falar não é absurdo nem ilógico, mas tem uma gramática própria, segue regras tão racionais quanto as que vêm codificadas pela tradição normativa.      Aliás, as regras das variedades populares são, muitas vezes, bem mais racionais do que as regras normatizadas. Criando-se assim um ambiente acolhedor e culturalmente sensível, o aprendizado da tão reverenciada "norma culta" se torna menos traumático do que sempre foi.

O repúdio ao tratamento da variação linguística na sala de aula é, como sempre, o secular repúdio que nossas elites sempre têm manifestado contra tudo o que "vem de baixo" e contra todo esforço de democratização efetiva da nossa sociedade. 

Autor: Marcos Bagno é linguista, escritor, tradutor e professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16649

Vídeo de Fernando Henrique no Fantástico: Ex-presidente defente a legalização da Maconha: Será que não existe outras coisas mais importantes para se discutir???



Ex-presidente conduz o documentário 'Quebrando o tabu'. No filme, ex-presidentes reconhecem que falharam em suas políticas de combate às drogas.

Um ex-presidente da república roda o mundo, grava um documentário e levanta uma bandeira bem polêmica. Segundo ele, o consumo de maconha deveria ser regulamentado.

Sábado, 21 de maio, Centro de São Paulo. A Marcha da Maconha, proibida pela Justiça, vai às ruas e é reprimida pela polícia.

“Não adianta querer tratar um debate de ideias com porrada. A gente não vai aceitar, a gente vai continuar”, argumenta o jornalista Júlio Delmanto.

As vozes pela descriminalização, ou até pela liberação da maconha, estão ganhando apoio de peso. O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, já defendeu publicamente até a formação de cooperativas para o plantio de maconha.




E agora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prestes a completar 80 anos, conduz um documentário que defende a descriminalização do uso de drogas e a regulação do uso da maconha.

Por que o presidente resolveu meter a mão nesse vespeiro? “Porque é um vespeiro. As pessoas não tem coragem de quebrar o tabu e dizer: vamos discutir a questão”, diz Fernando Henrique Cardoso.

No filme "Quebrando o tabu", que estreia nesta semana, Fernando Henrique Cardoso e ex-presidentes do México, Ernesto Zedillo; da Colômbia, César Gaviria; e dos Estados Unidos, Jimmy Carter e Bill Clinton reconhecem: falharam em suas políticas de combate às drogas.

Perguntado sobre o motivo pelo qual não foi implementado em seu governo, Fernando Henrique Cardos responde: “Primeiro porque eu não tinha a consciência que tenho hoje. Segundo que eu também achava que a repressão era o caminho”.

Todos concluem que a guerra mundial contra as drogas, iniciada há 40 anos, é uma guerra fracassada. Bilhões de dólares são gastos no mundo inteiro, mas o consumo cresce, e cresce o poder do tráfico, espalhando a violência. As armas constantemente recolhidas dos traficantes no Rio de Janeiro são a prova de que a polícia trabalha enxugando gelo. É preciso ir além das apreensões de drogas e do combate aos traficantes.

“Um ponto central é questionar a lógica de guerra, não é defender o uso da droga. É apenas dizer: ‘vamos ver, vamos pensar se não existem jeitos mais inteligentes e mais eficientes de lidar com esse assunto’”, diz o diretor do filme Fernando Gronstein Andrade.

No Brasil, a maconha é a droga mais difundida. Consumida por 80% dos usuários de drogas; 5% da população adulta. Mas é inofensiva a ponto de ser legalizada?

“Não há droga inofensiva. Qualquer coisa depende da dose, da sensibilidade do indivíduo. Agora, entre as drogas usadas sem finalidade médica para fins de divertimento, para fins de recreação, a maconha é bastante segura”, afirma Elisaldo Carlini,médico da Unifesp especializado em drogas.

Palavra de quem há mais de 40 anos estuda a questão e trata dependentes. O professor Elisaldo Carlini representa o Brasil nas comissões de drogas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas.

“Defendo totalmente a descriminalização”, diz Carlini.

“Eu sou contra porque quanto mais fácil você tornar a droga disponível na sociedade, maior será o consumo”, defende o psiquiatra da Unifesp Ronaldo Laranjeira.

O professor Ronaldo Laranjeira trata de dependentes químicos há 35 anos. “Ela é uma droga perigosa. Um dos principais exemplos é que 10% de todos os adolescentes menores de 15 anos que experimentam com a maconha vão ter um quadro psicótico”, afirma.

Na lista das drogas mais perigosas publicada na revista médica “Lancet”, respeitada no mundo inteiro, a maconha aparece em 11º lugar, bem atrás do álcool e até mesmo do cigarro, que são vendidos legalmente.

“Álcool é mais letal do que maconha. Não se diz isso, mas é. Pelo menos os dados mostram isso. Então, temos que discutir e diferenciar, regular o que pode e o que não pode”, defende o ex-presidente Fernando Henrique.

Regular não é o mesmo que legalizar. E foi isso que Fernando Henrique Cardoso descobriu indo para a Holanda. Lá a maconha é vendida em cafés. Mas o governo não legalizou o uso indiscriminado. Funciona assim: a regulamentação determina que você não pode consumir nas ruas, nem vender fora dos cafés; nos locais determinados, fuma-se maconha sem repressão policial.

“Na Holanda é muito interessante. Os meninos de colégio – eu conversei com eles - não têm curiosidade pela maconha, porque é livre”, garante Fernando Henrique Cardoso.

O consumo de maconha é tolerado e, mesmo assim, vem caindo. Desde 2006, a lei brasileira já trocou a prisão por penas alternativas para quem é pego com drogas e considerado usuário, não traficante. Mas que quantidade de drogas, que situação caracteriza o tráfico? Isso a lei deixa a critério do juiz.

É uma linha difícil de estabelecer. Como o doutor Drauzio Varella explica no documentário: “Como a droga é criminalizada, é um crime você possuir a droga, não vão dez pessoas comprar se uma pode comprar e dividir entre as dez. E o menino que usa droga percebe que, dessa maneira, também se ele vender um pouquinho mais caro, a dele sai de graça”, argumenta o médico no filme.

Nesse caso, o usuário vira traficante e acaba na prisão, onde, como se sabe, a droga circula facilmente.

Em Portugal, o consumo de entorpecentes não dá mais cadeia desde 2001. Mas há uma penalidade: o usuário tem que fazer tratamento médico e prestar serviço social.

“A maior parte dos que usam drogas quer sair dessa situação. E a existência de um caminho que não os leve à cadeia, mas que leve ao tratamento, é positiva”, ressalta Fernando Henrique.

O ministro da Saúde de Portugal explica que dez anos depois o tratamento é gratuito para dependência em todo tipo de droga – da maconha ao crack.

“Dez anos depois, o que nós vemos? Os nossos jovens consomem menos drogas ilícitas”, revela o ministro.

“Eu não vejo nenhum sentido em criminalizar o uso e a posse dessas drogas todas. É um caso de saúde, não é um caso de polícia”, avalia Elisaldo Carlini.

Mas qual é a estrutura que o Brasil tem hoje para tratar seus dependentes?

“Essas pessoas ficam perambulando pelo sistema de saúde ou perambulando, literalmente, pelas ruas, no caso dos usuários de crack. E você fica desassistindo ativamente essa população”, comenta Ronaldo Laranjeira.


O Ministério da Saúde já fez as contas do que falta para tratar dependentes químicos: 3,5 mil leitos hospitalares, 900 casas de acolhimento e 150 consultórios de rua, para chegar às cracolândias, por exemplo. Mas a previsão é atingir essa meta só em 2014.

“Como ministro da Saúde, tenho opinião como ministro. Exatamente isso: nós do Sistema Único de Saúde (SUS) precisamos reorganizar essa rede e ampliá-la rede para acolher usuários de drogas, sejam lícitas ou ilícitas”, afirma Alexandre Padilha.

Na Suíça e na Holanda, existem os projetos chamados de redução de danos: dependentes de drogas pesadas, como heroína, recebem do governo a droga e agulhas limpas.

“É terrível ver isso. Mas você vê também que ali está um doente, não um criminoso”, constata Fernando Henrique Cardoso.

Triste, mas é essa redução de danos que evita a transmissão de doenças infecciosas, mortes por overdose e a ligação dos usuários com o crime.

“Eu não estou pregando isso para o Brasil, porque a situação é diferente, o nível de cultura, riqueza e violência é diferente. Cada país tem que buscar seu caminho. É isso que eu acho fundamental. Quebrar o tabu, começar a discutir e ver o que nos fazemos com a droga”, diz Fernando Henrique Cardoso.

Ouvindo um ex-usuário famoso, o documentário dá uma pista: campanhas de prevenção abertas e honestas podem funcionar.

“O grande perigo da droga é que ela mata a coisa mais importante que você vai precisar na vida: o seu poder de decidir. A única coisa que você tem na sua vida é o seu poder de decisão. Você quer isso ou quer aquilo? Seja aberto, seja honesto. Realmente, a droga é fantástica, você vai gostar. Mas cuidado, porque você não vai poder decidir mais nada. Basta isso”, alerta o escritor Paulo Coelho.


Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1663389-15605,00-FERNANDO+HENRIQUE+DEFENDE+REGULAMENTACAO+DA+MACONHA+E+CAUSA+POLEMICA.html

29 de maio de 2011

Cursos: Português: Redação e Revisão Gramatical /Inglês - Básico / Pré-intermediário / Intermediário / Avançado

Cursos:

           
Português: Redação e Revisão Gramatical
           
Inglês - Básico / Pré-intermediário / Intermediário / Avançado
 
Coordenadora do Curso de Extensão: Profa. Marlene Kirchhoff Soares Fernandes

Objetivos:
- Oferecer à comunidade interna e externa, por meio de uma abordagem comunicativa, conhecimentos lingüísticos e culturais que possibilitem ao aluno conhecer a estrutura de uma língua e desenvolver novas formas de interação.
- Proporcionar aos alunos da língua inglesa, num menor espaço de tempo, uma formação que lhes permita utilizar e desenvolver habilidades de compreensão e expressão oral, compreensão e expressão escrita, habilidades integradas e necessárias na aquisição de outra língua.
- Compreender e usar a língua portuguesa para desenvolver a competência lingüística através da análise e reflexão dos mecanismos e dos fatores que determinam o funcionamento da língua.

Cursos oferecidos:
- Português: Redação e Revisão Gramatical (a escolaridade exigida é 2º grau completo)
- Inglês (a idade mínima exigida é de 15 anos)
Docentes:
Português
• Alice Santos Monteiro
 
Inglês
Carmen Cristina Áspera Carvalho
Denize Oliveira
• Maria Helena Montero Landeiro
• Marlene Kirchhoff Soares Fernandes
• Pierini Souza de Oliveira
• Silvia Penna Bandeira de Mattos
 
Dados Gerais:
- O número exigido para a formação de uma turma é de 30 (trinta) alunos. A turma que não completar este número poderá ser cancelada, sendo restituído ao aluno o valor pago.
- Os cursos são divididos em 2 semestres anuais, com carga horária de 60 horas/aula cada um.
- As aulas terão duração de 4 (quatro) horas semanais, sendo de suma importância a pontualidade e a freqüência do aluno que deverá ser igual ou superior a 80% (oitenta por cento) da carga horária total.
- Os alunos serão submetidos a duas avaliações por período, sendo a média necessária para aprovação igual ou superior a 6,00 (seis).
- Ao final do curso será expedido um certificado aos alunos que obtiverem média final igual ou superior a 6,00 (seis) e freqüência igual ou superior a 80% (oitenta por cento) do número de aulas.
- Ao final de cada período, o aluno poderá solicitar, mediante pagamento, o atestado de conclusão do mesmo.
- O curso de inglês tem a duração de 06 semestres (3 anos). Após este período o aluno terá a oportunidade de aprimorar o idioma através de curso avançado, com duração de 02 semestres (1 ano).
- Os alunos novos que têm algum conhecimento de Inglês serão submetidos a teste de nivelamento. Aqueles que forem nivelados para o último livro, deverão cursar no mínimo 2 (dois) períodos para que tenham direito ao certificado.
- O valor do curso não inclui material didático e é dividido em três parcelas mensais e iguais, cobradas através de boleto bancário, a primeira parcela no ato da matrícula e as demais nos meses seguintes. (Não haverá restituição do valor pago em caso de desistência do curso).
Local do Curso: Campus da Lapa - Av. Joana Angélica, 362, Convento da Lapa, Nazaré

Início das aulas: a partir do dia 03/02/2011

Horários: clique aqui e confira os horários dos cursos para o período de fevereiro a julho de 2011

Matrícula: novas inscrições a partir de julho/2011
Contatos: Telefone - (71) 3324-7716 ou e-mail - il@ucsal.br

O XIV Encontro Baiano de Educação Matemática; UFRB - Amargosa


 O XIV Encontro Baiano de Educação Matemática tem como objetivo fomentar um espaço de estudo, pesquisa, reflexões e socialização do conhecimento construído em Educação Matemática por meio das experiências e pesquisas dos professores, alunos e comunidade científica, em especial, no que se refere ao tema “A Matemática e a formação para a cidadania”.



 
Mais informações sobre o evento no site www.ufrb.edu.br/xivebem.

Curso de massoterapia social: término das inscrições – Salvador



Curso ensina técnicas para evitar problemas neurocirculatórios, além de doenças da modernidade social. Os participantes que obtiverem 80% de frequência nas aulas vão ter direito a certificado que habilita para atuar no mercado.
Inscrições: até o dia 31 de maio.
Local: sede do Grupo de Trabalho de Educação Física (Gtef), no Campus I da UNEB, em Salvador.
Investimento: R$ 50.
Aulas: de 4 a 6 de junho, no Gtef, das 8h às 12h e das 13h às 17h (dias 4 e 5), e das 8h30 às 10h30 (dia 6).
Informações: (71) 3117-2476.
Realização: Gtef.

Faça o ENEM e conclua o ensino médio

 

 

Enem oferece oportunidade para adulto concluir o ensino médio


 
A oportunidade de conseguir o certificado de conclusão do ensino médio, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é oferecida a quem não teve a oportunidade de concluir o curso na forma tradicional. Portanto, cidadãos com mais de 18 anos podem fazer o exame também para obter a certificação nessa etapa do ensino. Para isso, devem indicar, no momento da inscrição, que farão as provas especificamente para conseguir o certificado.

Para fazer o Enem com esse objetivo não é necessário ter frequentado escola regular ou a educação de jovens e adultos. Basta ter 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O candidato à certificação fará as mesmas provas dos estudantes que buscam vaga na educação superior pública.


Desde 2009, as médias do Enem podem ser usadas para obter o certificado de conclusão da escolarização básica. Desde então, foi extinta a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no Brasil para o nível médio.


A pontuação exigida para o candidato obter o documento será definida pelas instituições certificadoras — secretarias estaduais de educação, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica (Cefets) — que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estão credenciadas mais de 350 instituições, com unidades em todas as 27 unidades da Federação.


A escolha da instituição certificadora, a critério do candidato, deve ser feita no momento da
inscrição no Enem, pela internet. A indicação independe do local de residência. Para concluir a certificação, as instituições que firmaram o acordo de cooperação técnica devem publicar, no Diário Oficial da União, ou no do estado em que têm sede, a relação com os nomes e dados dos candidatos aprovados.

Em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos concluíram o ensino médio ao fazer o Enem.



Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/enem-oferece-oportunidade-para-adulto-concluir-o-ensino-medi_112501/ 

Fernando Henrique diz que uso de drogas não deveria ser crime: A Marcha da Maconha e a liberalização das drogas

Maconha é tão vilã quanto o tabaco



No centro dessa discussão está Fernando Henrique Cardoso, que, prestes a completar 80 anos, defende que usar droga não deve ser considerado crime: “As pessoas não têm coragem de quebrar o tabu e dizer: ‘Vamos discutir a questão’”.

Maconha é tão vilã quanto o tabaco

Para dar continuidade aos próximos argumentos, tenho que informar algo que muitos tentam esconder. Se você conversar com qualquer um, todos vão saber dos males do cigarro de tabaco, mas do males da maconha? Alguns talvez ainda vão ficar surpresos, desconhecendo seu lado maléfico.


Para começar, é bom informar que a maconha é 5 vezes mais cancerígena chegando aos absurdo de 20 vezes mais nociva que o cigarro de tabaco! Sim, é isso mesmo. A maconha comum é 5 vezes mais cancerígena e outras variedades concentram mais substância maléficas – pra ter uma ideia, normalmente a cannabis sativa tem 9% de THC, mas algumas variedades chegam a ter 37%!.

A Nova Zelândia tem um estudo onde já diz que há uma epidemia de câncer relacionado à maconha. 1 em cada 20 casos de câncer de já pode ser associado a erva – leve em consideração ainda que a quantidade de fumantes de baseados são muito menores do que o consumo de cigarros “legalizados” de tabaco.
O mito do “fumo mais natural” já começa a ser derrubado por aí. Mas não para. A lista de males é enorme e mais preocupante. Vou fazer uma lista com a notícia dos fatos:


“Cigarro de maconha ‘causa os mesmos danos de 5 de tabaco‘”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070731_maconhaefeitos_fp.shtml

“Maconha ‘pode antecipar sintomas de esquizofrenia‘”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/12/051201_maconhams.shtml

“Maconha prejudica fertilidade de homens, diz estudo”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/03/040331_maconharc.shtml

“Maconha pode ‘dobrar o risco de doenças mentais‘”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/03/050301_maconhamtc.shtml

“Maconha aumenta chances de derrame, diz estudo”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/02/050208_maconhaebc.shtml


“Maconha pode aumentar o risco de psicose, diz estudo”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070727_maconhapsicosefn.shtml

“Maconha é mais cancerígena que tabaco, diz estudo”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080130_maconhacigarro_mb.shtml

“Fumaça de maconha é mais tóxica que de cigarro, diz estudo”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071219_maconhafumacafn.shtml

“Maconha pode afetar cérebro de fetos, diz estudo”:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u413189.shtml

“Maconha pode ‘encolher o cérebro‘, dizem cientistas”:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080603_cannabiscerebro_mp.shtml

“Maconha tem efeitos psicotrópicos cada vez mais poderoso”:
http://afp.google.com/article/ALeqM5h4xQ9EcNp61_JNF8TWtBZZxqmlNw

“Estudo liga uso de maconha a câncer de testículo“:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/02/090209_maconhacancertesticulo_ba.shtml
Então, não sejamos ingênuos ou cegos. Maconha tem efeitos terríveis na saúde humana.

Ludicidade: 53 jogos e Brincadeiras para a Educação Infantil






Professor Silvano Sulzart, lancará em 30 de Abril de 2016, no município de Vera Cruz, O Livro Docência nas águas: Diversidade Cultural, Maritimidade e Travessias na Ilha de Itaparica. O Livro é uma obra, que discute como ocorre a docência em meio a maritimidade e a diversidade cultural que circunda a Ilha de Itaparica. O livro apresenta também um breve recorte histórico da Ilha de Itaparica, do Município de Vera Cruz, e da trajetória do autor como “docente das águas”, termo que o mesmo utiliza ao referir-se ao desenvolvimento da docência no contexto da Maritimidade. Inspirado pelo romance Mar Morto de Jorge Amado, nas histórias de Guma, Lívia e da professora Dulce, personagens de Jorge Amado, o autor apresenta a cultura das águas de forma singular e poética através das narrativas de oito docentes que colaboraram na pesquisa.
O mar, a ilha, a docência e a escola vão se implicando e produzindo um cenário único e diverso, onde o fazer a educação se produz e traduz na ilha e no mar. A escola da ilha, desvela este lugar da maritimidade, das práticas sociais, culturais e simbólicas produzidas pelos sujeitos na relação com o mar. Assim, o mar flui no ensino, nas brincadeiras, no dia-a-dia dos alunos e alunas.
Acesse o Livro no site:




NOME: CACHORRO E GATO CEGO
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Audição, atenção
MATERIAL: Lenços
LOCAL: Sala, quadra, pátio
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos que irão dois para o centro; um será o cachorro e outro o gato. Veda-se os olhos de ambos
Execução: toda vez que o cachorro latir o gato miará e o cachorro tentará pega-lo. Se conseguir, irão outros ao centro.


NOME: QUAL O PERFUME?
IDADE:  9 anos em diante
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Desenvolver o olfato
MATERIAL: Frutas, perfumes, loções, etc
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos, sendo que um irá para o centro com olhos vendados
Execução: o professor dará ao alunos do centro para cheirar o perfume e dirá: - deverás reconhecer este aroma entre outros que vou te dar. Em seguida dará alvejante, etc... Este deverá identificar, entre outros qual foi o primeiro, etc.


NOME: TOCAR O CEGO
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Desenvolvimento-perspectivo
LOCAL: Ar-livre, salão
Formação: círculo
Organização: alunos sentados em círculo. Ao centro, um colega de olhos vendados
Execução: um colega do círculo se levantará, tocará o ceguinho e se sentará novamente. Pelos movimentos feitos, o cego tentará adivinhar quem o tocou.


NOME: COM QUEM ESTARÁ A BOLA?
IDADE:  9 anos
OBJ. ESP.: Atenção, perspicácia
MATERIAL: Bola
LOCAL: Pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo, pernas cruzadas, um aluno sentado no centro com olhos vendados
Execução: os companheiros passam a bola entre si e ao sinal do professor coloca as mãos para trás escondendo a bola. O aluno que está no centro, abre os olhos e aponta aquele que imagina estar com a bola. Se errar repete o jogo.


NOME: GARRAFA MÁGICA
IDADE:  8 anos em diante
OBJ. ESP.: Desenvolver a imaginação
MATERIAL: Uma garrafa
LOCAL: Sala, pátio
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculo, o professor no centro
Execução: o professor gira a garrafa no solo e quando esta parar apontará na direção de um aluno. Este deverá ir para o centro e executar uma tarefa determinada pela turma ou professor.


NOME: COMER A MAÇÃ
IDADE: 9 anos em diante
OBJ. ESP.: Controle Emocional
MATERIAL: Maçã
LOCAL: Quadra, pátio
Formação: fileiras
Organização: em fileiras, tendo na frente das mesmas, maças penduradas
Execução: ao sinal procurar morder a maçã que lhe corresponde, sem segura-la, dentro de um tempo determinado. Vencerá a fileira que obtiver maior número de pontos, por mordida, ou que morder a maçã primeiro, ou ainda o que comer a maçã primeiro.


NOME: O CACHORRO E O OSSO
IDADE:  7 anos
OBJ. ESP.: Atenção, audição
MATERIAL: Qualquer objeto
LOCAL: pátio, gramado
Formação: círculo
Organização: os alunos em círculos. Um sentado ao centro tendo olhos vendados, que será o cachorro. Perto de si haverá um objeto “o osso”
Execução: dado o sinal, o professor indicará um dos alunos no círculo que tentará cautelosamente pegar o osso. Percebendo o ruído, o cachorro latirá e indicará o lado do ruído. Ao acertar a direção o professor indicará outro aluno. Se um conseguir e não for adivinhado se tira as vendas e tenta adivinhar.


NOME: O MICO
IDADE:  7 anos em diante
OBJ. ESP.: Atenção, agilidade
MATERIAL: Bolas
LOCAL: Quadra, gramado, pátio
Formação: círculo
Organização: em círculo, ficando dois alunos que se defrontam, de posse de uma bola. Uma bola será designada “MICO”
Execução: ao sinal de início, os alunos que tem a bola passam-na ao colega da esquerda, o qual rapidamente faz o mesmo e assim sucessivamente. As bolas são passadas, o objetivo é fazer com que uma bola alcance a outra, isto é, que o “mico” seja apanhado sendo que todos evitam que isto aconteça em suas mãos. Quem deixar cais a bola deve recuperá-la sozinho e voltar ao seu lugar para recomeçar a passá-la. Cada vez que o mico é apanhado interrompes-se a brincadeira e o aluno que permitir ficará no centro até ser substituído.

NOME: ESTALINHO
OBJ. ESP.: Coordenação motora, ritmo, atenção
LOCAL: Ar livre e sala
Formação: círculo
Organização: alunos numerados seguidamente formando um círculo na posição “sentados”. Todos iniciam o jogo batendo duas vezes e estalando os dedos uma vez na mão direita e outra esquerda.
Execução: um aluno ao estalar os dedos da mão direita diz seu número e ao estalar da mão esquerda, chama um número correspondente, a um companheiro. Aquele que for chamado continuará o jogo dizendo o seu número e chamando outro. Quem errar e quem chamar o número que já saiu, também irá sair.


NOME: ELEFANTE VOA?
IDADE: 7 anos
OBJ. ESP.: Atenção
LOCAL: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo
Execução: o professor pergunta se determinados bichos voam. Se voam, os alunos deverão responder: voa e fazerem gestos com os braços. Ex.: Galinha voa? Pássaro voa? Elefante voa? O aluno que cometer algum engano pagará prenda no final.


NOME: JOGO DO PUM
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Atenção e pronta reação
LOCAL: Ar livre e sala
Formação: círculos
Organização: alunos em círculos na posição sentados
Execução: os alunos numerando-se seguidamente, mas chegando ao número 7 deverá dizer: PUM, substituindo-os. O aluno que demorar em falar ou não substituir o número por Pum deixará o jogo toda vez que errar. O jogo é renumerado pelo aluno colocado à sua direita.


NOME: DESCOBRIR O QUE ESTÁ MUDADO
IDADE:  Todas
OBJ. ESP.: Memória, perspicácia, obaservação
LOCAL: Ar livre e sala
Formação: círculos
Organização: pede-se a um aluno que deixe o local e faz-se algumas modificações
Execução: quando o aluno voltar o grupo começará a contar aumentando ou diminuindo a intensidade do canto à medida que ele se aproxima ou afasta do que mudou.


NOME: AI VAI O GANSO
IDADE:  7 anos em diante
OBJ. ESP.: Desenvolver os sentidos, memória
LOCAL: Pátio e quadra
Formação: fileira
Execução: o primeiro virando para o seguinte e dizendo: “Ai vai o ganso”. O segundo dirá “Que ganso?” Ao que o primeiro responde: “O ganso”. O segundo fala: ... ah... o ganso. A pergunta será repetida e assim sucessivamente. Assim corre-se todas as fileiras.

NOME: JOGO DO LIMÃO
IDADE: 6 anos em diante
OBJ. ESP.: Ritmo, Atenção
MATERIAL: Limão
LOCAL: Quadra, pátio, sala, gramado
Formação: círculo
Organização: alunos sentados em círculo, tendo um, posse de um limão
Execução: os alunos iniciarão a brincadeira cantando: Meu limão, meu  limoeiro... ao mesmo tempo passando o limão aos colegas. Ao findar a canção, o aluno que estiver de posse do limão será eliminado.


NOME: JOGO DA MEMÓRIA
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Memória, tato
MATERIAL: Lápis, grampos, moedas, giz, etc
Formação: em pé, formando um círculo, mãos para trás
Execução: o recreador entregará para um aluno um objeto após outro para ser passado adiante. Após serem passados todos os objetos, todos se sentarão e rapidamente escreverão o nome dos objetos que passarem pelas suas mãos. Vencerá quem escrever mais nomes dos objetos em um tempo determinado.


NOME: BOM DIA
IDADE: 7 anos em diante
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Educação dos sentidos
MATERIAL: Lenço
LOCAL: Quadra ou pátio
Formação: círculos
Organização: alunos em pé em círculo. Um no meio com os olhos vendados.
Execução: os alunos do círculo caminharão e sendo um apontado, dirá: Bom dia! Se o aluno de olhos vedados identificar a voz do colega, trocará de lugar com este.

NOME: CÍRCULOS UNIFICADORES
IDADE: Ambos
OBJ. ESP.: Pronta reação e atenção
MATERIAL: Disco, toca-fitas
LOCAL: Ar livre e salão
Formação: em círculos de pé
Execução: a turma se desloca ao som da música. Quando esta parar devem formar grupos de 5 ou 3, anteriormente determinados. Os que sobrarem ficam prisioneiros dentro do círculo. Termina quando fica somente um prisioneiro no círculo.


NOME: PERSEGUIR A BOLA
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Astúcia, rapidez, agilidade
MATERIAL: Bolas
LOCAL: Ar livre
Formação: duas colunas em posição fundamental. O primeiro de cada equipe com uma bola.
Execução: o primeiro de cada coluna lança a bola o mais longe possível no terreno do fogo. Isto feito, todos deverão correr para reformar a coluna atrás da bola atirada pela coluna contrária. Vencerá a coluna que se reformar em primeiro lugar.


NOME: CORRER EM CIRCUITO
IDADE: 9 anos
OBJ. ESP.: Iniciação desportiva (hand e basquete)
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra
Formação: fileiras
Organização: 2 fileiras frente a frente formando 2 equipes A e B. Primeiro aluno de cada fileiras com uma bola.
Execução: ao sinal, o aluno de posse da bola corre em direção ao que está na outra extremidade da fileira. Neste momento há trocas de lugares. O primeiro fica último e inicia a passagem da bola ao outro. Quando chegar o 1º fica último e inicia a passagem da bola ao outro. Quando chegar o 1º, a 1º de posse da bola. Vencerá o que executar a tarefa primeiro.


NOME: PASSE PASSE
IDADE: 10 anos
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Habilidade ao passar a bola, destreza, iniciação desportiva (handball e basquete)
MATERIAL: Bolas, arcos
LOCAL: Quadra, pátio, gramado
Formação: fileiras (alunos em círculos demarcados ou dentro de arcos)
Organização: 2 fileiras frente a frente, separadas por uma certa distância, formando 2 equipes A e B. Dois alunos de cada equipe serão destacados para ocupar um lugar, pouco afastado das extremidades, na luta central que separa as fileiras.
Execução: ao sinal, o aluno nº 1 de cada equipe, passará a bola ao nº 2 e este ao 3; 3 ao 4... O último de posse da bola, correrá em direção ao nº 1. neste momento os demais trocam de lugar e o último ocupa o lugar do 1º. Reinicia-se o exercício, até chegar à posição inicial. ERROS: sair do lugar ao passar ou receber a bola, deixar cair a bola, abandonar seu lugar antes que o vizinho deixe o seu.


NOME: DÊ 5 PASSOS E FUJA
IDADE: 7 anos
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Orientar-se no espaço em relação a objetos e pessoas
LOCAL: Quadra, pátio
Formação: grupos de 3
Organização: três alunos sentados: 1 fugitivo e 2 pegadores
Execução: o fugitivo levantar-se-á, dará 5 passos e correrá sendo perseguido pelos outros que tentarão toca-lo. Tocando o perseguido, os 3 sentar-se-ão e reiniciarão a atividade trocando os papéis.


NOME: JACO E RAQUEL
IDADE: 9 anos em diante
OBJ. ESP.: Senso de orientação, coragem, acuidade auditiva
MATERIAL: Lenço, sininho
LOCAL: Sala, quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculo, mãos dadas para limitar o espaço onde 2 companheiros vão correr. Jacó com olhos vendados e Raquel com um sininho.
Execução: ao sinal de início, Raquel correrá dentro do círculo soando o sininho. Jacó (levantará) tentará pega-la. Quando for apanhada, os dois escolhem os substitutos.


NOME: BOLA DO CAÇADOR
IDADE: 7 e 9 anos
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Habilidade motora, rapidez, atenção
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra
Formação: livres
Organização: livres na quadra, um aluno de  posse da bola será o caçador vai sair para caça e começa a perseguir procurando tocar com a bola um colega. O que for pego, será o cão de caça e ajudará o caçador fazendo trocas de passes a fim de chegar mais perto da caça. O jogo prosseguirá até que todos sejam caçados.


NOME: REVEZAMENTO
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Velocidade
MATERIAL: Bastão de 25m de comprimento
LOCAL: Ar livre
Formação: colunas
Organização: 2 colunas frente a frente com mais ou menos 10 de distância, sendo que o primeiro aluno segura um bastão.
Execução: ao sinal, correrão, descrevendo em círculos pelo campo ao chegar a sua coluna passarão ao companheiro o bastão e assim sucessivamente. Vencerá a coluna que concluir o exercício primeiro.
Obs.: os alunos poderão primeiramente fazer o mesmo em caminhada rápida.


NOME: CORRA SEU URSO
IDADE: 7 e 9 anos
OBJ. ESP.: Atenção, rapidez, agilidade
LOCAL: Quadra
Formação: fileiras à frente de uma linha a 10 metros, a frente deve estar uma outra aluna de costas, será o “urso”.
Execução: os alunos da fileira gritarão “corra, seu urso”. O urso sairá do seu lugar e virá ao seu encalço (dos colegas). Estes procurarão correr para o lado em que o urso estava, sem entretanto, serem pegos. Os que o urso pegar, serão os ursinhos que auxiliarão o urso pegar.


NOME: BOLA AO CENTRO
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Agilidade, destreza, reflexo
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra, gramado
Formação: 2 círculos concêntricos
Organização: os alunos do círculo central serão nº 1 e os de fora nº 2. Uma bola ao centro
Execução: ao sinal, os números 2 correrão em círculo, e ao chegarem no seu par, passa por entre as pernas do companheiro e tentam pegar a bola. O que conseguir receberá 5 pontos e trocará de lugar.


NOME: BOLA AOS 4 CANTOS
IDADE: 7 a 9 anos
OBJ. ESP.: Habilidade motora, espírito de equipe, reflexo
MATERIAL: Bola de tênis - preferencialmente
LOCAL: Quadra
Formação: 2 colunas
Organização: 2 alunos de cada equipe nos cantos da quadra
Execução: ao sinal, o professor dará a partida do centro da quadra atirando bola ao alto; abre dois adversário. Trocarão de passes entre seus companheiros que estão espalhados na quadra. Contará pontos cada vez que a bola chegar as mãos dos companheiros.

NOME: DANÇA DAS CADEIRAS
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Atenção, agilidade
MATERIAL: Cadeira, toca-fitas
LOCAL: Ar livre, salão
Formação: cadeiras em fileiras aos pares, umas de costas para as outras
Organização: o número de cadeiras será a menos do que o número de participantes
Execução: ao som da música, os alunos contornarão as cadeiras. Quando esta parar, todos procurarão sentar-se. O que sobrar sairá fora e retira-se uma cadeira. Vencerá o último a sentar.


NOME: CROQUET
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Agilidade, destreza, atenção
LOCAL: Quadra, gramado
Formação: 2 colunas
Organização: duas colunas frente a frente nas extremidades da quadra sendo equipe A e B. entre as colunas estarão dispostos 8 alunos de grande afastamento lateral.
Execução: ao sinal, o 1º alunos de cada equipe deverá passar entre as pernas do companheiro descrevendo um zig-zag. Voltarão a coluna saindo o seguinte. Vencerá a equipe que completar a tarefa em primeiro lugar.


NOME: MUDANÇA TRÍPLICE
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Equilíbrio, destreza e reflexo
LOCAL: Quadra
Formação: círculo
Organização: os alunos numerados de 3 em 3, ficando um sozinho no centro do círculo.
Execução: ao sinal, ele dirá um dos três números (1, 2, 3) e todos os alunos correspondentes ao nº chamado deverão mudar rapidamente um ao outro. O aluno do centro durante essa mudança deverá ocupar um dos lugares. Aquele que não chegar ao lugar, sobra e irá ao centro.

NOME: FUTEBOL COM AS MÃO (Cuidado)
IDADE: 10 anos
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Melhorar o trabalho de braço e o trabalho central do corpo-trabalho – respeitar regras e leis
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra
Formação: livre – 2 equipes
Organização: livre – o professor ao centro fará, bola ao alto.
Execução: cada equipe procurará somente tocando, fazendo gol. Não poderão agarrar e nem conduzir. O jogo será sempre com o tronco flexionado. Vencerá a equipe que fizer o maior número de gols.


NOME: CORRER EM COLUNA
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Habilidade de correr em grupo, agilidade, rapidez
LOCAL: Quadra, pátio
Formação: colunas
Organização: 2 colunas à frente de uma linha de partida, na posição sentados
Execução: ao sinal “já” os alunos saem correndo até um lugar determinado. O último coloca-se em 4 apoios e os demais voltam pulando por cima do mesmo. Será vencedora a coluna que primeiro estiver na posição inicial sentada em silêncio.


NOME: APANHAR O LENÇO
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Agilidade, destreza
MATERIAL: Lenço
LOCAL: Quadra
Formação: fileiras
Organização: duas fileiras numeradas frente a frente, separadas mais ou menos 10 metros
Execução: o professor chamará um número. Os alunos correspondentes ao número chamado deverão correr ao centro, tentando levar o lenço consigo. Se o adversário não o tocar, sua equipe terá dois pontos, se for tocado, terão somente 1 ponto. Vencerá a equipe que obtiver maior número de pontos em determinado tempo ou quem chegar a um determinado no primeiro.


NOME: CORRIDA DE DUPLAS
IDADE: Ambos
OBJ. ESP.: Rapidez, agilidade
MATERIAL: Bolas
LOCAL: Ar livre
Formação: colunas
Organização: uma bola colocada à frente de cada coluna distante 7 m, alunos atrás da linha de partida.
Execução: o 1º aluno de cada fila, ao sinal, corre em torno da bola, volta ao seu lugar, toma o 2º pela mão, correm ambos em redor da bola e retorna ao ponto de partida. O 1º se coloca à retaguarda de sua coluna enquanto o 2º toma o 3º pela mão repetindo o percurso. Até que todos tenham corrido 2 a 2. vencerá a equipe que completar o percurso em 1º lugar.


NOME: COMPANHEIROS ÁGEIS
IDADE: 10 anos
OBJ. ESP.: Rapidez e agilidade
LOCAL: Quadra, gramado
Formação: círculos
Organização: círculo A e B a uns 3 a 5 metros de distância um do outro. Alunos de mãos dadas (de cada círculo). Os alunos do círculo A terão seu par no círculo B, e vice-versa.
Execução: os alunos de mãos dadas se deslocarão saltando. Ao sinal os dois círculos se dissolvem a cada aluno procura o seu par e ambos tomam posição de cócoras. O último par a se encontrar pagará prenda.


NOME: IDENTIFICAR OS GRUPOS
IDADE: 6 anos em diante
OBJ. ESP.: Rapidez, percepção, rápida reação, atenção
LOCAL: Ar livre
Formação: livre
Organização: dizer ao ouvido de cada um, o nome de um animal
Execução: ao sinal, os do mesmo grupo se identificarão por meio de vozes do respectivo animal.


NOME: QUEM ANDARÁ MAIS DEPRESSA?
IDADE: 10 anos
OBJ. ESP.: Destreza e rapidez
LOCAL: Pátio ou quadra
Formação: colunas
Organização: 2 colunas sentadas atrás de uma linha demarcada, a um metro de distancia uma da outra.
Execução: quando o professor disser o nome de um objeto ou local, os alunos se levantarão e caminharão rápido (marcha atlética) tocarão com a mão o que foi pedido e voltarão a posição inicial.


NOME: CASA DO CACHORRO
IDADE: 8 anos
OBJ. ESP.: Rapidez e atenção
Formação: círculos
Organização: alunos formando 2 círculos concêntricos, sendo o de fora com um aluno a mais. Os círculos andarão em sentido contrário.
Execução: ao sinal os dois círculos param, os alunos afastam as pernas e os de trás colocam a cabeça entre as pernas dos que estão à sua frente. O aluno que sobrar pagará prenda no final.


NOME: CABEÇA PEGA RABO
IDADE: 8 anos
OBJ. ESP.: Perspicácia
LOCAL: Pátio
Formação: colunas
Organização: de pé, 2 ou mais colunas, segurando na cintura do colega da frente
Execução: ao sinal os primeiros alunos das colunas tentarão pegar o último (rabo) e estes não permitirão se esquivando. Não poderão arrebentar as colunas. Vencerá a coluna que conseguir pegar o rabo, por último.


NOME: PISCAR
IDADE: 9 anos em diante
OBJ. ESP.: Habilidade de comunicar-se através de sinais, atenção, rapidez de reação
MATERIAL: Cadeiras
Formação: círculo
Organização: dispõe-se várias cadeiras em círculos, em cada uma, senta-se um aluno. Atrás de cada cadeira fica outro colega, tendo as mãos no encosto da mesma
Execução: ao sinal, o aluno sem companheiro piscará a um dos sentados que tentarão mudar para a cadeira do que piscou, sendo que será impedida sua saída, se for tocada nos ombros. Se abandonar a cadeira, a brincadeira prosseguirá.


NOME: COCADA
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Habilidade manual, reflexo, espírito de equipe
MATERIAL: Faixas, bolas
LOCAL: Quadra, gramado
Formação: 2 círculos concêntricos
Organização: 2 a 2 frente, sendo 2 alunos de posse da bola
Execução: passar a bola em zig-zag aos companheiros de sua equipe. Ao chegar ao ponto de partida marca um ponto. (Numera-se os dois círculos, intercalam-se de forma que os nº pares fiquem dentro e os ímpares fora, passa-se a bola aos companheiros de equipe).


NOME: BATATA QUENTE
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Rapidez de movimentos, visão
MATERIAL: Lenço
LOCAL: Quadra, pátio, sala
Formação: círculo
Organização: dá-se nó em um lenço que passa a ser a batata quente ao outro. Os alunos sentam-se em círculo, ficando um em pé ao centro.
Execução: ao sinal, o aluno do círculo atira a batata quente ao outro e assim sucessivamente. Enquanto o fazem com a maior rapidez possível, o do centro procurará apanha-la. Se conseguir trocará de lugar com o aluno que arremessou.


NOME: BOLA CRUZADA
IDADE: 7 a 9 anos
OBJ. ESP.: Habilidade motora, espírito de equipe, reflexo.
MATERIAL: Faixas e Medicine Ball (bola pesada)
LOCAL: Pátio, quadra
Formação: fileiras
Organização: 2 a 2 frente a frente. Os adversário de uma fileira se intercalam na fileira do outro.
Execução: ao sinal passa a bola em zig-zag para os companheiros da outra fileira. A bola vai e volta. Ao chegar ao ponto de partida marca um ponto de partida. Vencerá a equipe que tiver maior nº de pontos dentro de um tempo determinado.


NOME: PROCURA UM PAR
IDADE: 8 anos
OBJ. ESP.: Atenção e agilidade
LOCAL: Quadra e gramado
Formação: círculos concêntricos
Execução: dois círculos concêntricos sendo que os alunos do centro correrão para direita e os de fora correrão para a esquerda. O círculo do interior terá um aluno a menos que o círculo de fora e darão as mãos. O que sobrar pagará a prenda.


NOME: ENGANAR, LANÇAR
IDADE: Mais ou menos 9 anos
OBJ. ESP.: Atenção e concentração
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra e pátio
Formação: semi-círculo
Organização: os alunos em semi-círculo com os braços cruzados um deles ocupa o centro e fica com a bola.
Execução: ao sinal, o aluno do centro atira a bola para um companheiro. Este deverá apanha-la, mas se for apenas engano, não poderá descruzar os braços. Segurando a bola, devolve-a ao centro, podendo também iludi-lo. O aluno que deixar cair a bola, ou descruzar os braços, ocupará o último lugar. Quando o aluno do centro errar, será substituído pelo primeiro do semi-círculo.


NOME: CARA COM CARA
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Sociabilidade entre os colegas, rapidez de reação, reflexão
LOCAL: Pátio, quadra
Formação: círculos concêntricos
Organização: alunos em círculos, 2 a 2 um no meio
Execução: o aluno do centro dirá: cara a cara, ombro com ombro, frente com frente, costa com costa... trocar. Os alunos aos pares executarão a ordem dada no momento que o do centro falar: “trocar”. Os do círculo do centro trocarão e o que deu a ordem procurará se colocar no lugar de um companheiro.


NOME: AVIÃO PEGADOR
IDADE: 7 anos em diante
SEXO: Ambos
OBJ. ESP.: Equilíbrio, poder ativo, imitação
LOCAL: Quadra e gramado
Formação: livre
Organização: os alunos livremente na quadra. Um deles será o pegador e tomará a posição de braços elevados lateralmente imitando o avião.
Execução: ao sinal o aluno pegador deverá tocar os companheiros e estes para evitarem ser pegos, ficarão em um só pé com os braços elevados lateralmente.


NOME: A BOLA DO GUARDA
IDADE: 8 anos em diante
OBJ. ESP.: Agilidade, rapidez
MATERIAL: Bola
LOCAL: Quadra
Formação: círculo
Organização: alunos em círculos um ao centro com a bola
Execução: ao sinal, o que está no centro, atira a bola para um do círculo que rapidamente deve colocar a bola no centro e sair ao seu encalço. Se conseguir pega-lo, passará ao centro e reiniciará o jogo. Correr apenas dentro do círculo.


NOME: JOGO DOS SÓCIOS
IDADE: 9 em diante
OBJ. ESP.: Sincronização de movimentos, atenção, observação de ordens
MATERIAL: Saquinho de areia
LOCAL: Pátio, gramado
Formação: duas fileiras frente a frente, 2 m (em diante) de distância, todos munidos de saquinhos de areia. Os alunos que se defrontam são sócios.
Organização:
Execução: ao sinal, deverão trocar jogando os saquinhos, obedecendo as ordens dadas: com uma mão, com duas, direita e esquerda. Quando um dos sócios deixar cair no chão o objeto arremessado, os dois terão que sair do jogo. Ganhará os que estiverem na linha, no fim de um determinado tempo.


NOME: MARCHA DOS JORNAIS
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Flexibilidade, coordenação de movimentos
MATERIAL: Folhas de jornal
LOCAL: Quadra, pátio, gramado
Formação: fileiras
Organização: em fileiras sobre a linha de partida, munidos de 2 folhas de jornal, pisando sobre uma e segurando a outra. Paralela à linha de partida, troca-se a de chegada a 10 m aproximadamente da primeira.
Execução: ao sinal, os alunos colocam no chão à sua frente a fila de jornal que seguram e passam sobre ela. Em seguida apanham a folha que ficou atrás e colocam-na a sua frente e repetem a ação anterior. Assim prossegue o jogo passando alternadamente sobre uma folha e outra até o fim do percurso. Vencerá o aluno que atingir a linha de chegada em primeiro lugar.


NOME: BOLA FUGITIVA
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Rápida reação
MATERIAL: Bola
LOCAL: Gramado, pátio
Formação: círculo
Organização: em círculos de pernas afastadas e mãos nos joelhos, tendo posse de bola
Execução: ao sinal, o aluno do centro jogará a bola a um dos companheiros fazendo com que passe por entre as pernas. Este tentará impedir com as mãos a passagem da bola. Se a bola passar, este aluno sairá do círculo.


NOME: TRANSMITIR O RECADO
IDADE: Todas
OBJ. ESP.: Decifrar enigmas, astúcia
Formação: 3 fileiras
Organização: 2 fileiras frente a frente, uma em cada extremidade do gramado, formando a equipe A. Entre as mesmas, no centro, em fileiras, a equipe B. o professor dará um enigma a uma das fileiras da equipe A. Estes todos (A1) saberão o provérbio
Execução: ao sinal a fileira A1 tentará transmitir à A2 o provérbio sendo impedida pela equipe B.


NOME: BOLA AO CÍRCULO
IDADE: 7 anos em diante
OBJ. ESP.: Agilidade, honestidade, rapidez de reação
MATERIAL: Bolas
LOCAL: Quadra e pátio
Formação: Círculos
Organização: dois círculos distantes 3 m um do outro. Será designado um aluno em cada círculo para serem os iniciantes do jogo, estando os mesmos com a bola na mão
Execução: ao sinal, os alunos iniciantes passarão a bola ao colega da esquerda que dará prosseguimento aos passos. Quando a bola chegar novamente ao iniciante será marcado um ponto: Vencerá o círculo que primeiro fizer 10 pontos.

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