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5 de julho de 2011

Greve dos professores no Rio de Janeiro continua, no dia da Paralização Nacional

Dia 06 de Julho - Paralização Nacional da Educação: Lançamento da Jornada Nacional


Professores e estudantes fizeram protesto em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para protestar por melhorias na educação
 


Centenas de professores e funcionários das escolas da rede estadual do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 7 de junho, fizeram nesta terça-feira uma manifestação no Palácio Guanabara, sede do governo, para serem recebidos por autoridades. Durante assembleia, os professores decidiram continuar com a greve.
De acordo com o diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Tarcísio Carvalho, a greve tem a adesão de 60% dos professores e funcionários do estado, deixando cerca de 600 mil alunos sem aulas. Carvalho informou que a categoria pede um índice de reajuste salarial de 26%, enquanto a oferta do governo, divulgada nesta terça-feira, foi a de antecipar a incorporação prevista para 2012, o que representa na prática cerca de R$ 36 de aumento.

"Reconhecemos que é um avanço, mas muito pequeno. Ainda é muito pouco. Significa na vida de 30 mil pessoas que estão na rede estadual cerca de R$ 36. Estamos a quase um mês em greve. Nós queremos a antecipação completa do Nova Escola (programa de gratificação) e o índice de reajuste salarial. Além disso queremos o descongelamento do plano de carreira dos funcionários", disse Carvalho.

O diretor do sindicato acrescentou que existe uma ação no Tribunal de Justiça do Rio, que será julgada em dois dias, para impedir o desconto no salário dos profissionais pelos dias de greve. "Cortar o ponto dos professores e funcionários é impedir que o ano letivo se complete. Por isso esperamos que o juiz perceba, que a reposição das aulas, com a qual nós nos comprometemos, estará garantida apenas se o judiciário acertar e o governo não cortar o ponto". Ainda de acordo com o sindicalista, na quarta-feira haverá uma reunião com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia. Alguns bombeiros, funcionários da rede estadual de saúde e policiais civis também compareceram ao protesto como forma de apoio.

A secretaria estadual de Educação informou que a proposta apresentada foi a de que não haveria o desconto desde que houvesse a reposição das aulas. Segundo a secretaria, de 2007 a abril de 2011, a remuneração média do professor que trabalha 16 horas semanais passou de R$ 1.123,30 para R$ 1.279,50, um crescimento de 13,91% Contudo, os que ganham menos, em início de carreira, tiveram um ganho de 52,28% no período, passando de R$ 540,64 para R$ 823,26.

A manifestação foi acompanhada por 20 membros do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em cinco viaturas. Respresenantes de universidades também se integraram ao protesto dos professores estaduais por melhorias no ensino. 

Segundo a secretaria, a rede estadual de ensino tem 1.457 escolas, 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores, sendo 51 mil regentes de turma.

Com informações da Agência Brasil

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