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24 de julho de 2016

Emancipação Politica, História e Cultura de Vera Cruz - BA


 
O MUNICÍPIO DE VERA CRUZ:

CULTURA, HISTÓRIA E MEMÓRIAS

Autor: Silvano Sulzart

 

 A Ilha de Itaparica foi emancipada do município de Salvador, capital do Estado da Bahia, em 08 de agosto de 1833. Depois, atendendo à solicitação da população em vistas ao descaso que alguns povoados vinham sofrendo, a ilha foi dividida politicamente em dois municípios, sendo Vera Cruz elevada à categoria de cidade em 31 de julho de 1962, mediante a lei estadual nº 1.773, de 30.07.1962, publicada no Diário Oficial em 31/07/1962. Vera Cruz ficou com aproximadamente 87% da faixa territorial da Ilha e Itaparica com 13%. Estes 87% de área pertencente à Vera Cruz significam uma extensão de 299.734 Km².

A população do Município de Vera Cruz é de aproximadamente 42 mil habitantes, estimativa registrada pelo o IBGE/2015. Em relação ao saneamento básico, muito ainda precisa ser feito no Município a fim de alcançar a cobertura do esgotamento sanitário adequado, que é de 36%. No que diz respeito ao abastecimento de água, 73% da população tem abastecimento de água adequado, índice considerado superior à referencia do Estado, que é de apenas 59%. Quanto ao destino adequado do lixo, o padrão se repete, atingindo níveis mais elevados que os do Estado, determinados por 74% da população que já recebe esse tipo de atendimento.

Vera Cruz é um município turístico que apresenta características rurais. A natureza é o principal atrativo do município que conta com inúmeras praias, alguns riachos e espelhos d’água que retratam o verde do manguezal, fontes de água potável à beira-mar, restinga de Mata Atlântica com trilha para o turismo de aventura e belos cenários para a prática de esportes náuticos e paraquedismo. Sem dúvida, o turismo é uma das principais alavancas da economia local, ainda que não exista nenhuma estrutura organizacional para fortalecer o turismo.

Na lavoura permanente temos a produção de banana, coco e manga.  Na lavoura temporária, temos a cana-de-açúcar e a mandioca. Na pecuária a produção de bovinos é de pequena escala. Por seus aspectos geográficos, existe um desenvolvimento acentuado da atividade pesqueira e seus produtos que, em sua maior parte, são utilizados para alimentação da população local. Dentre as espécies de mariscos comuns podemos citar: ostra, chumbinho, aratu, siri, caranguejo, sarnambi, polvo, lula, camarão, lagosta e os mais diversos tipos de peixe. (Dados da Secretaria de Desenvolvimento Social/Agricultura e Pesca do Município de Vera Cruz/2014)

Antes da chegada do sistema de abastecimento de água encanada, a população de Vera Cruz era abastecida pelas águas dos rios, lagos e poços que existiam na Ilha; nesta época a maioria dos rios da Ilha tinha água potável. Era comum, até o inicio dos anos 80, encontrarmos na Ilha os carregadores de água, que vendiam os barris de águas carregados por burros, mulas ou cavalos. Outra possibilidade de ter acesso a água era através das diversas fontes, cisternas e chafarizes, instalados nas comunidades, tais como: O Chafariz  da Fonte da Prata, Riachinho, a Fonte da rua das Mangueiras,  O Sonrizal na região entre Berlinque e Aratuba, a Fonte dos Frades no Parque das Mangueiras. Temos ainda uma infinidade de riachos que hoje encontram-se soterrados, depredados, poluídos e sem utilização.

O processo de constituição de Vera Cruz não foi uma tarefa fácil e aceita por todos. O projeto/proposta de emancipação tramitou durante 15 (quinze) anos na Câmara Estadual dos Deputados, onde também tramitava a solicitação da emancipação de outros municípios como o de Salinas das Margaridas e Muniz Ferreira, sendo que todos estes tiveram suas emancipações no mesmo dia, publicadas no Diário Oficial do Estado no dia 31 de julho de 1962.

Após a emancipação política de Mar Grande, que recebeu o nome de Vera Cruz, em homenagem a Nosso Senhor da Vera Cruz, cuja Igreja localiza-se no Baiacu, construída no período colonial. No entanto, durante anos, inúmeras tentativas foram realizadas no sentido de cancelar a emancipação política de Vera Cruz, sem sucesso. Mesmo no inicio da década de 80 o município de Vera Cruz ainda não possuía sede própria para o funcionamento da prefeitura e muitos serviços essenciais para a população ainda eram realizados em Itaparica.

Em 1962, ano da emancipação política de Vera Cruz, o município não possuía Hospital nem Postos de Saúde. As escolas funcionavam em casas alugadas e os alunos não ultrapassavam o processo de alfabetização, aqueles que desejavam continuar os estudos tinham que estudar em Itaparica ou Salvador. O transporte de Mar Grande para Itaparica era realizado por cavalos e carroças em estradas de barro, cortando várias fazendas com plantações de uva, abacaxi, laranja, manga, coco, abacate, caju e outras. Era comum também a criação de gado.

Na Ilha, o sincretismo religioso e as festividades católicas movimentavam as vilas de pescadores, atraiam os turistas e davam vida ao lugar. Mães e Pais de Santos, pescadores e marisqueiras, romeiros e turistas juntavam-se para celebrar os Santos Católicos e as Divindades do Candomblé.

Em Mar Grande também encontramos as ruínas do Antigo Hotel Casarão da Ilha, que está abandonado, mas foi inaugurado como Hotel em 1984. Na época na reinauguração do Casarão como Hotel, o turismo local movimentou-se, tendo em vistas que não existia ainda em Vera Cruz um Hotel luxuoso e de grande porte. Muitos artistas, celebridades e autoridades se hospedaram no Hotel Casarão da Ilha.

O município de Vera Cruz possui muitos atrativos turísticos, especificamente suas praias que possuem águas limpas, sem muitas ondas e inúmeras enseadas para banhos. As praias de Vera Cruz, cercadas por recifes, são calmas, tranqüilas, ótimas para banho, natação, mergulho e a prática de uma infinidade de esportes marítimos.  As praias das comunidades de Gameleira, Jaburu, Penha, Barra do Gil, Berlique, Aratuba e Cacha-Pregos são as mais populares, atraindo turistas e banhistas da cidade de Salvador e das cidades do Recôncavo.

A maioria das comunidades que compõem o Município de Vera Cruz surgiu a partir das grandes fazendas da Ilha. Com o passar dos anos, as fazendas foram perdendo a produtividade, o turismo e a especulação imobiliária foram forçando os herdeiros a lotearem as fazendas e até mesmo a concederem lotes de terras para antigos funcionários, que permaneceram nas terras como rendeiros.

O Município de Vera Cruz possui um patrimônio histórico arquitetônico importantíssimo, rico e extraordinário. Dentre os legados históricos e contemporâneos encontramos ruínas de várias igrejas, moinhos e casarões. Como a Caieira da Penha, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, as Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, as Ruínas da Igreja de Nosso Senhor da Vera Cruz, o Templo da Eubiose, Moinho das Mercês, Cais Velho das Mercês, Igreja de Santo Amaro do Catu, a Ponte do Funil, e o Sistema Ferryboat.

 
Texto extraído do livro Docência das Águas: diversidade cultural, maritimidade e travessias na Ilha de Itaparica do professor Silvano Sulzart.

7 de julho de 2016

Atividade sobre Bullying, homofobia, cyberbullying, preconceito racial: O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na Escola

Olá pessoal !!!





Quero propor aqui, 10 atividades para serem realizadas a partir do meu livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na escola.

O livro possui uma leitura leve, agradável e simples. Pode ser utilizado nas turmas do fundamental I, II e médio. Como a temática é super atual, o livro propõe um conjunto muito grande de discussões e temáticas: preconceito racial, cyberbullying, bullying, homofobia, obesidade infantil, ( gordofobia) , relações familiares, dificuldades de aprendizagem, amizade, personalidades negras, cultura afor - brasileira, necessidades educativas especiais, acessibilidade  e o cotidiano da escola.


1 Atividade: Leitura e Debate do Livro sem foco em nenhuma temática.

2 Atividade:Leitura e Debate do Livro sem foco nas temáticas que aparecem no livro. Cada grupo de alunos realizam a leitura e escolhem uma temática para aprofundar, discutir, pesquisar e ler.

3 Atividade: Leitura e Debate. Durante um mês os alunos vão realizar um Diário das Aulas e/ou do cotidiano da escola. É importante que este "Diário" seja produzido pelos alunos, escritos. Depois monta-se uma mostra destes Diários, com apresentações e exposições.

4 Atividade:Leitura e Debate do Livro. Elaboração de um Júri Simulado sobre Bullying ou outra temática do livro.

5 Atividade:Leitura e Debate e dramatização dos capítulos do Livro por equipe. Cada equipe dramatiza um capitulo.

6 Atividade: Dramatização do Livro completo com a Sala/turma toda. Utilizando as músicas que abrem os capítulos. Vai ficar Lindo!!!

7 Atividade:Leitura e Debate buscando realizar entrevistas com pessoas que já sofreram algum tipo de bullying. Apresentar a reflexão por escrito ou em um Seminário.

8 Atividade: Realizar Uma Resenha/Vídeo sobre o Livro.

9Atividade: Leitura e Debate do livro com apresentações de músicas que falem de amizade, companheirismo. As musicas podem ter coreografia.

10 Atividade: Convidar o autor para um debate sobre a temática e sobre o livro. kkk  Irei muito feliz!!!!!!

10 de junho de 2016

Um dia dos namorados solteiro



 
Ser/estar/viver solteiro: o amor liquido

Não acredito na solidão opcional, não sou fã desta decisão de viver no mundo só. A vida humana é feita para as relações, para a convivência, para o humano. Fomos criados para as relações de amar, de viver e conviver com outros seres humanos. No entanto, na vida moderna e contemporânea, nota-se claramente as relações liquidas, o amor liquido, o carinho liquido, a vida liquida que não estabelece  solidez. A virtualidade ajuda a vivermos distantes uns dos outros.

Estamos todos na correia do capitalismo, no divã de um corpo perfeito, no desejo de uma Self com milhares de curtidas, e na expectativa de termos dezenas de seguidores. Neste afã da vida, vamos esquecemos de coisas simples do dia-a-dia. De um almoço com os amigos, das piadas, das gargalhadas soltas e de um monte de loucuras e maluquices que sempre nos fez felizes. E neste caminho... Amar vale a pena, viver vale a pena, o que não vale a pena, é sucumbir aos poucos em relações desgastantes. É perder tempo com pessoas que não te valorizam. É manter certas “amizades” que não fortalece as relações. E jogar-se nas drogas e nos sexo casual e momentâneo.  

O fato é que vivemos em um mundo de incertezas, cada um por si.  As relações pessoais e amorosas são relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis, como nos diz Baumam vivemos em uma sociedade líquida, onde as pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, ou seja, caso haja “defeito” descarta-se - ou até mesmo troca-se por "versões mais atualizadas" dentro dos padrões estabelecidos pela vias midiáticas e perde-se o belo prazer de manter bons relacionamentos.

Para ser, viver e estar neste mundo, o melhor mesmo, para todos nós é mantermos amizades sadias, freqüentar ambientes culturais, buscar investir na vida profissional e espiritual. Um dica fundamental para passar o dias dos namorados, é buscar uma loja, livraria, perfumaria e até mesmo ir a um restaurante e se dá o melhor presente. Presentear-se por esta vivo,  poder viver, valorizar-se. E se não gosta de fazer estas coisas sozinhos: busque um amigo, faça aquela festa entre os solteiros, curta o seu momento, a sua vida. E lembre-se existe sempre alguém a procura de um alguém como você. Viver só é uma opção, mas amar deve ser o seu destino.

 




 

 

 

 

 

9 de junho de 2016

Livro sobre Bullying, homofobia, preconceito racial, cyberbullying: O Diário de Davi






O livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na escola discute as múltiplas diferenças que nos constituem, e a diversidade presente no universo escolar, através da história de um garoto de 12 anos, negro, que está acima do peso, e constantemente sofre bullying na escola. Em seu diário, Davi narra as suas angústias, o dia a dia da escola, sua amizade com João, um aluno cadeirante e Telton Fradf, que sofre bullying homofóbico. A escola é o cenário desta história emocionante, em que professores, alunos e pais, se mobilizam para combater o bullying.

O livro é indicado para professores, pais, crianças e adolescentes. Aborda o bullying, a obesidade infantil, o preconceito racial, o ciberbullying, o bullying homofóbico e a inclusão escolar, de forma objetiva, tomando como base a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying), em todo o território nacional. Davi, em uma narrativa envolvente e singela, conta suas dores e dilemas. A história revelará como a amizade vence o medo, e a ternura e o perdão fazem brotar esperança, sonhos e novas relações, no espaço escolar.

Através da leitura deste livro, você será capaz de identificar se seus filhos ou alunos estão sendo vítimas de bullying, encontrará ainda pistas de como combater o bullying, dentro e fora do espaço escolar.

          Silvano Sulzart, descreve neste livro, que para combater o Bullying a escola precisa desenvolver ações que fortaleçam a participação da família no espaço escolar, como também ouvir os alunos. O professor tem um papel importante, pois no ambiente escolar ele é uma das pessoas em que a vitima pode solicitar ajuda. Os alunos devem enxergar no professor alguém que possa protegê-lo. Quando um professor perceber uma situação de Bullying e não toma nenhuma iniciativa, ele esta colaborando para que outras situações de humilhação e constrangimento aumente no espaço escolar.  No livro O Diário de Davi, além de uma história envolvente e emocionante, o leitor vai ser conduzido a um processo de não invisibilizar as violências verbais, físicas e simbólicas que podem acontecer na escola.

 

 
Autor do Livro: Silvano Sulzart
Pedagogo Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Educação - UNEB
E-mail: sulzarty@hotmail.com / blog: www.silvanosulzart.blogspot.com

 

Livro O Diário de Davi: Preconceito Racial, Homofobia e bullying na Escola

Editora: EDITORA CRV
Número de páginas: 82
Ano de Edição: 2016
Valor: 26,50
 
Site da Editora:
 

5 de junho de 2016

Livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na escola

Livro sobre Homofobia, Bullying, Preconceito Racial e Ciberbullying na Escola - Livro O Diário de Davi

Professor  escreve livro que discute a homofobia, o preconceito racial e o bullying no ambiente escolar. O livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na escola aborda o bullying, a obesidade infantil, o preconceito racial, o ciberbullying, o bullying homofóbico e a inclusão escolar, de forma objetiva, tomando como base a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying), em todo o território nacional. Davi, em uma narrativa envolvente e singela, conta suas dores e dilemas. A história revelará como a amizade vence o medo, e a ternura e o perdão fazem brotar esperança, sonhos e novas relações, no espaço escolar. Através da leitura deste livro, você será capaz de identificar se seus filhos ou alunos estão sendo vítimas de bullying, encontrará ainda pistas de como combater o bullying, dentro e fora do espaço escolar.
 
 
 

Livro sobre Homofobia, Bullying, Preconceito Racial e Ciberbullying na Escola - Livro O Diário de Davi


Professor  escreve livro que discute a homofobia, o preconceito racial e o bullying no ambiente escolar. O livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e bullying na escola aborda o bullying, a obesidade infantil, o preconceito racial, o ciberbullying, o bullying homofóbico e a inclusão escolar, de forma objetiva, tomando como base a Lei 13.185, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (bullying), em todo o território nacional. Davi, em uma narrativa envolvente e singela, conta suas dores e dilemas. A história revelará como a amizade vence o medo, e a ternura e o perdão fazem brotar esperança, sonhos e novas relações, no espaço escolar. Através da leitura deste livro, você será capaz de identificar se seus filhos ou alunos estão sendo vítimas de bullying, encontrará ainda pistas de como combater o bullying, dentro e fora do espaço escolar.
 
 
 

24 de março de 2016

Livro Docência das Águas: Diversidade Cultural, Maritimidade e Travessias na Ilha de Itaparica


 
 
O Livro Docência nas águas: Diversidade Cultural, Maritimidade e Travessias na Ilha de Itaparica. O Livro é uma obra, que discute como ocorre a docência em meio a maritimidade e a diversidade cultural que circunda a Ilha de Itaparica. O livro apresenta também um breve recorte histórico da Ilha de Itaparica, do Município de Vera Cruz, e da trajetória do autor como “docente das águas”, termo que o mesmo utiliza ao referir-se ao desenvolvimento da docência no contexto da Maritimidade. Inspirado pelo romance Mar Morto de Jorge Amado, nas histórias de Guma, Lívia e da professora Dulce, personagens de Jorge Amado, o autor apresenta a cultura das águas de forma singular e poética através das narrativas de oito docentes que colaboraram na pesquisa.

 
O mar, a ilha, a docência e a escola vão se implicando e produzindo um cenário único e diverso, onde o fazer a educação se produz e traduz na ilha e no mar. A escola da ilha, desvela este lugar da maritimidade, das práticas sociais, culturais e simbólicas produzidas pelos sujeitos na relação com o mar. Assim, o mar flui no ensino, nas brincadeiras, no dia-a-dia dos alunos e alunas.
 
 
Acesse o Livro no site, compre e boa leitura!!!!
 
 
https://www.editoracrv.com.br/index.php?f=produto_detalhes&pid=31558


Dúvidas, estou a inteira disposição:

Contatos

71 988511040
E-mail: sulzarty@hotmail.com

 

 

 

 

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